Com o coronavírus e a digitalização do varejo brasileiro, Black Friday deste ano poderá bater recordes de venda

Em meio a todas as incertezas deste ano de 2020, é possível esperar uma Black Friday muito forte no varejo online. A principal razão para isso é justamente a digitalização do varejo brasileiro ao longo dos últimos meses, que impulsionou o ecommerce até mesmo em setores com presença menos digitalizada, como o de supermercados.

Os números são eloquentes: nas farmácias, as vendas online saltaram 106% no primeiro semestre do ano, para R$ 718 milhões, segundo a Abrafarma. Nos supermercados, o GPA revelou, em seu balanço do segundo trimestre, que 15% das vendas da bandeira Pão de Açúcar aconteceram online. Entre abril e junho, 5,7 milhões de consumidores fizeram suas primeiras compras online. Em lojas dos mais variados setores, o WhatsApp se consolidou como um meio importante de relacionamento com os clientes.

Ao mesmo tempo em que as vendas online dispararam, o consumidor continua reticente em ir às lojas físicas. O tempo médio das visitas às lojas físicas caiu e os clientes têm sido muito mais assertivos, sabendo muito bem o que querem ao ir até o PDV para comprar. Aquelas visitas de experimentação, diversão e lazer estão, por enquanto, sendo feitas online, nos aplicativos e sites das redes de varejo.

Por mais que exista otimismo a respeito de uma vacina contra o Covid-19, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) não acredita que uma vacinação em larga escala acontecerá ainda este ano. Isso significa que, na essência, o comportamento dos clientes seguirá digital. Por mais que a flexibilização das regras de isolamento social esteja acontecendo em todo o país, o consumidor continuará receoso em enfrentar aglomerações e, com isso, buscará satisfazer a maior parte das necessidades de compra em meios digitais.

Assim, a Black Friday deste ano será ainda mais importante que em 2019, quando, de acordo com dados coletados pela Linx movimentou 17,6% mais que na edição anterior. Com a provável manutenção do auxílio emergencial até o fim deste ano, o consumidor terá um pouco mais de espaço no orçamento para fazer compras.

Uma grande oportunidade omnichannel

A digitalização do varejo não significa que todo o consumo será feito online e que as lojas físicas ficarão vazias. A situação excepcional deste ano fez, isso sim, com que as jornadas de compras se tornassem ainda mais digitais. Aquele varejo físico que esperar passivamente o cliente entrar na loja para somente então iniciar o engajamento terá dificuldades, enquanto quem conseguir ativar o cliente pelo digital e oferecer a ele oportunidade de fechar a venda por qualquer meio estará em vantagem.

Nesse sentido, a Black Friday 2020 reforçará a importância do foco no cliente. As marcas que conseguirem participar mais da jornada dos consumidores e estiverem preparadas para vender online, offline e omnichannel ficarão mais próximas. O cliente não quer ir à loja física? O ship from store entrega o pedido em casa em poucos dias ou até em questão de horas. O cliente quer comprar online e retirar na loja? É possível, desde que respeitadas as regras sanitárias.

Na Black Friday 2019, 15% dos pedidos online foram retirados em lojas físicas e houve um aumento de 320% na participação do ship from store, de acordo com a análise da Linx Digital. Este ano, o omnichannel será mais relevante do que nunca. A capacidade de estar presente em marketplaces de parceiros, nas redes sociais, na loja física e no ecommerce com uma mensagem consistente dará aos clientes a segurança de poder contar com a marca onde quer que ele esteja.

Catálogo e logística: os diferenciais dos vencedores

Neste ano em que os consumidores estarão menos dispostos a fazer visitas de exploração às lojas físicas, ganhará quem tiver um catálogo de produtos online bem construído. Esse é um ponto essencial para alcançar os clientes: se ele tiver dúvidas sobre o produto, será muito mais fácil ir a uma loja online concorrente do que visitar um ponto de venda.

O cadastro de produtos, que sempre foi um aspecto essencial do ecommerce, mas costuma ser negligenciado por boa parte dos varejistas, se torna ainda mais estratégico. Varejistas com uma estrutura de cadastro bem ajustada terão uma vantagem importante, desde que seu catálogo tenha sido desenvolvido com o olhar do cliente. Se esse não é seu caso, ainda há tempo de fazer os ajustes necessários.

Outro diferencial nesta Black Friday será a logística. Esse sempre foi um ponto-chave na decisão de compra dos consumidores, mas neste ano, em que os clientes diminuíram as visitas às lojas, oferecer uma entrega muito rápida a um custo acessível se torna uma grande vantagem. Esse é um ponto positivo dos varejistas omnichannel, que podem usar suas lojas físicas como hubs de distribuição para reduzir o custo de última milha.

Do ponto de vista tecnológico, para viabilizar uma logística omnichannel o varejista precisa garantir a integração de seu OMS com a plataforma de ecommerce, com o ERP e com os sistemas das lojas. Assim, o estoque da loja física pode ser usado para entregar encomendas rapidamente. Quem ainda não conta com uma estrutura desse tipo pode se beneficiar de migrações e integrações rápidas com uma plataforma líder de mercado.

Faltando cerca de três meses para a Black Friday 2020, o tempo está se esgotando. Por mais que o primeiro semestre tenha sido atípico, é hora de aproveitar a digitalização impulsionada pela crise para entregar para os clientes a Black Friday mais digital da história. É o que os consumidores esperam. E o que fará você bater recordes de vendas.

Nesta Black Friday, varejistas com uma estrutura omnichannel sólida estarão em vantagem, pois conseguirão atender às mais diferentes jornadas de compra dos clientes. Conte com a Actionbox Digital para ajudar você a acelerar a digitalização do seu negócio!

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